Jaime Soares defende reorganização do sistema de protecção civil


Se os Voluntários falharem

O presidente da Federação dos Bombeiros do Distrito de Coimbra considera que “devem existir algumas componentes sociais que protejam os voluntários”

Tem sido um mês repleto de incêndios florestais em Portugal. Na primeira quinzena de Agosto, o país registou uma média de 400 fogos diários. Os bombeiros andaram, segundo Jaime Soares, «em cima do arame». O presidente da Federação dos Bombeiros do Distrito de Coimbra assumiu que «todos sabemos que Portugal está preparado para combater determinado limite de fogos diários, que eu entendo ser de 200». Tendo em conta, «o equipamento, o pessoal e todas as estruturas, este é o número de fogos que permite uma vida normal ao país, dentro da anormalidade que são os fogos».
Até ao dia de hoje, Jaime Soares ainda não encontrou quem quer que fosse que conseguisse mudar a opinião que tem. «Os incêndios florestais têm uma base criminosa de 75 por cento, incluindo a negligência como crime. Até agora, ninguém me provou o contrário», declarou o também comandante dos Bombeiros Voluntários de Vila Nova de Poiares, realçando que «a estrutura base do combate aos incêndios florestais têm nos bombeiros o seu principal sustentáculo», razão pela qual defendeu «o reforço, que não existe, deste pilar fundamental».
Os soldados da paz arriscam a própria vida no combate às chamas. Muitas vezes, repetiu, «andam em cima do arame», justificando a afirmação com o facto de as condições não serem as melhores. «Faltam equipamentos individuais de bombeiros, viaturas e outros complementos», assegurou Soares, antes de confirmar que este é um problema comum não só aos corpos de bombeiros do distrito de Coimbra, como aos restantes de todo o país.
Na hora de explicar as carências, o presidente da Federação dos Bombeiros de Coimbra foi peremptório: «O Governo prometeu, há anos, viaturas, mas já há cinco anos que não as entrega. Desde 1995, as entregas são uma gota de água num mar imenso». Contudo, Soares está «demasiado» preocupado com outra questão. «A estrutura base dos fogos florestais são os bombeiros voluntários, que são o braço armado da Protecção Civil. Neste âmbito, serão 90 por cento do dispositivo. Se os voluntários deixarem de funcionar, o dispositivo acaba», garantiu o autarca de Vila Nova de Poiares.

Este sistema criou elites
Como tal, Jaime Soares aconselhou a que sejam «equacionados os apoios, que não há, ao voluntariado e ao associativismo», confirmando «as tremendas dificuldades económicas das associações humanitárias, com as reparações das viaturas, os combustíveis e os salários». Sobre os ordenados, o comandante dos Bombeiros Voluntários de Vila Nova de Poiares lembrou que, «apesar de serem mistas, estas estruturas têm pessoas em permanência».
Sem falar em benefícios, o líder da Federação dos Bombeiros do Distrito de Coimbra defendeu que «devem existir algumas componentes sociais que protejam os voluntários», exigindo «um estatuto social do bombeiro para potenciar mais, no espaço português, o associativismo e o voluntariado que estão em dificuldades». «Há muita coisa para mudar», prosseguiu Soares, que logo criticou: «Este sistema de Protecção Civil criou elites. Fez investimentos nas elites, mas em determinados campos, nos quais o investimento era necessário, nada foi feito».
O sentido crítico das palavras do presidente da Câmara de Vila Nova de Poiares manteve-se no mesmo tom. «Criaram-se comandos únicos e distritais, quando a Protecção Civil só em Portugal é que comanda, pois em qualquer parte do Mundo coordena», avançou, garantindo que estas alterações «apenas serviram para aumentar os custos e diminuir a eficácia». «De cinco inspecções criaram 18 comandos distritais. De cinco passaram para 54 elementos, com as despesas e mordomias inerentes que se sabem», contextualizou.
Jaime Soares não aceita, também, a posição atribuída à Protecção Civil. «Comandar? Não comanda ninguém a não ser os bombeiros. De resto, nem Exército, nem Marinha, nem INEM. Não comanda mais ninguém», lamentou o comandante dos Voluntários de Vila Nova de Poiares que, por fim, resumiu: «O sistema tem de ser refundido, reorganizado, antes que Portugal perca um dos principais sustentos do país: o associativismo e o voluntariado».

D.C.

Lei das Armas está pronta e simplifica carta de caçador


A alteração da lei das armas já está concluída e aguarda agendamento para aprovação pelo conselho de ministros, prevendo-se neste novo diploma uma simplificação da carta de caçador, afirmou ontem o ministro da Agricultura, António Serrano.

“Deve ser este mês a alteração da lei. Na caça, entre outras alterações, vai haver uma simplificação para conseguir num único exame, num único momento, a obtenção da licença de uso e porte de arma e da licença de caçador”, afirmou António Serrano, à margem do 28.º Congresso Internacional de Horticultura que decorre até dia 28 de Agosto, no Centro de Congressos de Lisboa.

Em Portugal, há 80 mil caçadores a menos. Em apenas ano e meio – desde a última alteração à Lei da Armas -, o número de caçadores praticantes não parou de diminuir. Na última época de caça eram 145 mil os praticantes, segundo dados do Ministério da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas (MADRP) apesar de haver cerca de 300 mil com Carta de Caçador. “Há matérias que nós entendemos que temos de simplificar e a Lei das Armas é uma delas porque tem afastado caçadores”, admitiu mesmo o ministro da Agricultura, António Serrano.

Também os praticantes de tiro desportivo são agora menos: diminuíram 50%. Números que levaram ontem – na abertura oficial da época caça – às críticas de várias associações do sector à legislação que consideram demasiado “burocrática”.

Em resposta às críticas ao calendário venatório, o ministro admitiu estar disponível para discutir com o sector: “No fundo passa a haver uma simultaneidade na obtenção da licença de uso e porte de armas com a carta de caçador e tudo aquilo que for matéria que se discuta com o sector e propostas concretas que sejam dirigidas à simplificação, nós estamos disponíveis para fazê-lo.”

A caça ao coelho, lebre e codorniz só começa no dia 5 de Setembro e a 3 de Outubro começa à raposa, saca-rabos, perdiz-vermelha e faisão. Mais tarde, a 1 de Novembro abre a caça à galinhola, tarambola-dourada, pombo-bravo e tordos.

Góis dominada pelas motos.


A 17ª Concentração Mototuristica trouxe a Góis milhares de motards, a qual já é considerada a 2ª maior do país, como de um festival de verão se tratasse.

17.a edição terminou hoje com sucesso, estando já garantidos o suporte indispensável da autarquia e da Central de Cervejas para mais uma edição.

Foi com um saldo positivo que terminou hoje a XVII edição da Concentração Mototurística de Góis, tendo sido alcançados os objectivos em termos de adesão e a boa convivência sem incidentes  de maior.
Fazendo o saldo possível logo a seguir ao término do evento, Jaime Garcia, vice-presidente do Góis Moto Clube, explicou que o número de participantes, cerca de 10 mil foi conseguido, somando-se outros tantos visitantes, atraídos pelas motos, concertos e iniciativas paralelas, como as actividades radicais, a bike show e os encontros de Vespas e mini-Hondas, entre outras.
A título de exemplo, refere que no sábado à noite, em que actuaram os «Xutos e Pontapés », a organização estima que tenham estado em Góis mais de 20 mil pessoas, entre as que visitaram o recinto e os curiosos que se deslocaram à vila.
Trata-se de números constantes nos últimos anos, até porque a logística do espaço a isso obriga. «Inicialmente, duplicávamos os participantes anualmente, até que tivemos de limitar as inscrições», refere Jaime Garcia, explicando que, «a partir de determinada altura» as coisas estabilizaram nos actuais cerca de 10 mil motards.
Com tanta mota junta na pequena vila de Góis, os acidentes são inevitáveis, contudo, de acordo com o vice-presidente do Moto Clube de Góis, não houve ocorrências graves, a maior parte delas queimaduras e ferimentos ligeiro. O incidente com maiores consequências ocorreu no sábado à noite com o atropelamento de uma mulher numa passadeira e a fuga do motociclista.
Ontem e hoje de manhã, dias em que tradicionalmente os motociclistas «arrumam a trouxa» regressam a casa, a vila de Góis estava ainda cheia de animação, com muitas motas a circularem e os cafés cheios de gente, quiçá com pouca vontade de deixar o local.
Jaime Garcia explica que o Parque Natural de Mototurismo, onde o rio Ceira é ex-líbris, assim como a natureza de Góis e dos concelhos vizinhos fazem a matriz desta concentração, sempre com a intervenção da organização.
«O Góis Moto Clube faz sempre a divulgação dos roteiros da região», explica o dirigente, frisando que isso acaba sempre por ter reflexo na estadia dos motociclistas. Uns aproveitam os dias de concentração para passear autonomamente pelos concelhos vizinhos, e outros fazem coincidir o período de férias, vindo antecipadamente ou ficando mais uns dias após o final do encontro.
Certo é, também que o tempo ajudou a um bom desfecho de mais uma concentração de Góis, referindo Jaime Garcia que acontecimentos como os incêndios também pouparam a organização, ficando intocado o verde das serras vizinhas.
Como corolário de mais uma concentração sem problemas, o Moto Clube de Góis garantiu já os principais apoios para que a ventura continue em 2011, nomeadamente por parte da Central de Cervejas, através da marca «Sagres Zero», e da autarquia de Góis, cujo novo executivo «ficou bastante agradado».
«Sem estes dois apoios a concentração seria colocada em causa», frisa Jaime Garcia, explicando que, perante um orçamento de cerca de 400 mil euros, «a concentração seria colocada em causa», uma vez que «estaria dependente apenas da bilheteira» e, consequentemente das condições meteorológicas.

Quinta do Baião a compor-se de tendas.

Ainda no 1º dia

Nas margens do Rio Ceira na extensão de 1 Km, já não havia espaço.

Com o calor que estava,só na água.

Após a actuação dos BOOM os XUTOS & PONTAPÉS foram Reis.

Incêndio começou na zona dos Penedos Altos (Penacova), até ao concelho de Poiares.


Incêndio florestal “atacou” zona de Penedos Altos e mobilizou três meios aéreos e várias dezenas de viaturas de corporações do distrito.

Um incêndio de grandes proporções, surgido em Penedos Altos, Penacova, mobilizou ontem 253 combatentes, entre bombeiros e sapadores florestais, assim como três meios aéreos e dezenas de viaturas, tendo progredido até ao concelho vizinho de Vila Nova de Poiares.
O fogo teve início pelas 16h08 e mobilizou desde logo a corporação de Penacova, cujos elementos estavam a debelar um foco de incêndio perto da localidade de Vale da Formiga.
Rapidamente as chamas subiram a encosta, desenvolvendo-se duas frentes que foram atacadas por 204 bombeiros e 31 sapadores florestais, apoiados por 62 viaturas operacionais.
No local estiveram também três meios aéreos, nomeadamente dois helicópteros e um avião ligeiro, que se mantiveram em acção até ao final da tarde, altura em que o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Coimbra accionou o Veículo de Planeamento, Comando e Comunicações, que foi posicionado em S. Pedro Dias, já bem dentro do concelho de Vila Nova de Poiares.
Simultaneamente, dirigiram-se para o local o Comandante Operacional Distrital (CODIS), António Ferreira Martins, que, acompanhado do segundo comandante, Paulo Palrilha, fez um ponto da situação, ao início da noite, altura em que uma das frentes já estava extinta, progredindo a outra pela encosta, perto da localidade de Moinhos e Venda Nova onde começou outro foco de incêndio que foi rapidamente apagado pelos meios aéreos.
«Apenas está activa uma das frentes, que sobe a encosta», revelou, explicando que o veículo de comando foi activado para «ajudar na coordenação do combate», deixando ainda a esperança de que o incêndio pudesse vir a ser extinto «nas próximas horas».
Apesar da violência do incêndio, não houve habitações em perigo.

Perto da localidade dos Moinhos - V.N.Poiares

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http://tv1.rtp.pt/noticias/?t=Bombeiros-dominaram-chamas-entre-Poiares-e-Penacova.rtp&headline=20&visual=9&article=368258&tm=8

8ª Etapa da Volta a Portugal 2010 passa por São Miguel de Poiares


Início do Plotão á passagem por Ponte de Mucela-Lavegadas

A Volta a Portugal Lagos Sports em Bicicleta, uma das mais antigas do mundo, regressou no dia 4 de Agosto às estradas e prolonga-se até ao dia 15. A Volta 2010, que vai na sua 72.ª edição, irá percorrer 1613,5Km ao longo de 11 dias de competição, repartidos por dez etapas e um prólogo, que terá Viseu como cenário. A cidade de Viriato que, nos últimos anos, foi palco da comemoração dos vencedores assistirá, desta vez, às primeiras pedaladas da prova.
Lisboa, que no ano anterior regressou à Volta será, por sua vez, duas semanas depois, protagonista da cerimónia final de consagração ao receber a última etapa.
Protagonista será também a cidade de Oliveira do Bairro, com a chegada da 8.ª etapa no dia 13. Uma etapa que liga Oliveira do Hospital a Oliveira do Bairro na distância de 169,9Km e que terá uma única contagem de terceira categoria do Prémio da Montanha, em Lavegadas (concelho de Vila Nova de Poiares), ao quilómetro 43,1.
Será uma etapa de transição depois da etapa do Alto da Torre e antes do contra-relógio Pedrógão – Leiria, duas etapas que, à partida, decidirão o vencedor da Volta.
Sobre os pormenores da etapa Oliveira do Hospital – Oliveira do Bairro e principais pontos de referência, registo para a passagem do pelotão no centro de Cantanhede, onde está instalada uma meta volante, seguindo os ciclistas depois para terras bairradinas: Campanas, Marvão, Quinta da Ferreira, Mamarrosa (onde está instalada uma meta volante), Bustos e depois em direcção a Oliveira do Bairro, com os ciclistas a fazerem uma primeira passagem pela meta em frente à Câmara Municipal – Rua Conde Ferreira, com horário previsto para as 17h10.
Depois, o pelotão segue em direcção a Sangalhos, onde encontrará a última meta volante; rotunda em frente para Aveiro – Oliveira do Bairro – Variante e regresso à meta final, com chegada prevista para as 17h29.
Joaquim Gomes, director da prova, comentou todas as etapas, no dia da apresentação da 72.ª edição da Volta a Portugal, que teve lugar no passado dia 19 de Julho, no Salão Nobre dos Paços do Concelho de Lisboa. Naquela que nos diz respeito – Oliveira do Hospital – Oliveira do Bairro, o antigo campeão com duas Voltas a Portugal conquistadas, disse de sua justiça: “Há muitos anos que Oliveira do Hospital não fazia parte do percurso da Volta a Portugal. Quanto a Oliveira do Bairro, é uma estreia em termos de chegada da Volta a Portugal. É mais uma das etapas de transição e, à partida, não haverá grandes complicações. O relevo é tranquilo mas se no dia anterior havia gente com força, acredito que a deve ter deixado nas estradas que conduziram ao Alto da Torre, na Serra da Estrela.
Julgo que podem acontecer neste dia algumas fugas com sucesso, mas se isso acontecer é porque os corredores envolvidos estarão muito afastados dos primeiros lugares da geral para que lhes seja, digamos, permitido chegar com alguns minutos de vantagem. Vai haver um dia muito difícil, a seguir, com o contra-relógio entre Pedrógão e Leiria, logo as principais equipas estarão já a pensar no “crono”. Vamos ter uma chegada algo exigente em termos técnicos, de qualquer modo, os ciclistas, com a existência do circuito final, terão a oportunidade de serem confrontados com estas dificuldades nos metros finais que antecedem a meta em Oliveira do Bairro.”
A primeira etapa que liga Gouveia a Oliveira de Azeméis, hoje, dia 5, na distância de 188Km, passará pelo centro de Águeda onde está instalada uma meta volante. Caramulo e Albergaria-a-Velha são outros pontos de passagem do pelotão.

Zona do percurso por Vila Nova de Poiares

Os Poiarenses podem vibrar com as emoções da Volta a Portugal que contempla este ano uma passagem por V. N. de Poiares, no dia 13 (sexta-feira), com os ciclistas a rolarem, sensivelmente, entre as 13,50 e as 14:30 (horário previsto), no concelho.

Podemos assim apoiar os ciclistas preferidos nos vários locais de passagem pelo concelho (EN 17), sendo de especial referência a contagem de Montanha de 3ª categoria no alto de S. Pedro ( Km 43,1).

Passagem dos ciclistas pela localidade de Ponte de Mucela antes do prémio de montanha.

Incêndio na Localidade de Ponte Velha


Segundo a ANPC, pela hora de almoço, o incêndio que mobilizou mais meios, lavrou desde as 13h35 na localidade de Ponte Velha, concelho da Lousã (Coimbra). Com duas frentes activas, o fogo em floresta envolveu 109 bombeiros, 25 veículos e um helicóptero e dois aviões Canadair.

17ª Concentração Mototurística de Góis


Com o lema “Tá-se bem em Góis”, decorre, de 19 a 22 de Agosto, a 17.ª Concentração Mototurística, organizada pelo Góis Moto Clube, em colaboração com o município e o Governo Civil de Coimbra, entre outras entidades.

Cerca de 20 mil pessoas, entre motociclistas e visitantes, são esperados na vila, que tem como grande atracção o Rio Ceira. A concentração, que terá lugar no Parque Natural Mototurístico, apresenta este ano melhorias, sobretudo em termos de segurança e condições sanitárias.

Quanto à animação musical, The Animals, Rouxinol Faduncho e Xutos e Pontapés são os cabeças de cartaz da iniciativa, que começa com uma noite com entrada gratuita), na quinta-feira, dia 19, para “incentivar os visitantes”. Neste primeiro dia, durante o qual são efectuadas as inscrições dos participantes – que pagam 35 euros para passar o fim-de-semana em Góis, incluindo a oferta de uma t-shirt, as refeições e a dormida) -, sobem ao palco Sagres os grupos Morango Tango e Nineout, prosseguindo a noite na tenda electrónica, com novos equipamentos e luzes.

Na sexta-feira, às 10H00, abre a Feira Motociclista, havendo ao longo do dia animação de rua, desportos radicais, workshops e actividades para as crianças, para além das habituais tasquinhas. À noite, às 22H00, actuam os Ponto e Vírgula e The Animals, e, antes da actuação do Rouxinol Faduncho, decorre o desfile Drenaline, para apresentação de equipamentos, terminando a noite na tenda electrónica.

No sábado, dia de “maior afluência”, realizam-se o Encontro de Vespas e o Encontro Honda Mini-Trail e uma exposição das motas que vão a concurso, de forma a eleger “os melhores modelos”. No mesmo dia decorre no Parque do Cerejal o Bike-Show, uma exposição de motas transformadas, que também participam num concurso. A noite começa a ser animada pelos Boom, altura em que serão entregues os prémios relativos ao Bike-Show. Antes da actuação dos Xutos e Pontapés, a organização entrega os prémios aos clubes com mais participantes. Outra das novidades é o sorteio de uma mota que está relacionada com os Xutos e Pontapés. “Já existem as motas AJP, cuja edição chama-se Xutos e Pontapés”.

Os motards despedem-se no domingo de Góis, dia em que se realiza um passeio turístico pelo concelho, que habitualmente conta com a participação de cerca de dois mil motociclistas. Realçando que qualquer pessoa pode assistir aos espectáculos e visitar o evento, pagando uma entrada no valor de 12 euros, o vice-presidente do Góis Moto Clube apelou apenas para que “seja um ano sem incidentes e que não haja necessidade da intervenção da segurança”. Defendendo que a concentração mototurística de Góis representa “uma alternativa aos Festivais de Verão”, sobretudo pela “qualidade do cartaz e do acampamento”, Jaime Garcia considerou que este é “o grande evento” do Góis Moto Clube, que tem também como objectivo “a divulgação turística do concelho”. O vice-presidente do Góis Moto Clube destacou ainda o grande investimento envolvido, já que o orçamento da concentração ronda os 350 a 400 mil euros.

Na apresentação da Concentração Mototurística de Góis, que teve lugar na Esplanada da Avó Thomázia, Basílio Dinis, da Central de Cervejas Sagres Zero, que apoia o evento desde a primeira edição, sublinhou a grande evolução que tem havido ao longo dos 17 anos na organização da concentração. Em representação do governador civil de Coimbra, António Sérgio afirmou também que o evento é “uma marca de Góis, da Beira Serra e de Coimbra”, defendendo que são iniciativas deste género que “escrevem a oferta turística do distrito”.

Coube à presidente da Câmara de Góis, que também esteve presente nesta apresentação, assim como o presidente do Góis Moto Clube, Rui Paulo, e Francisco Dias, comandante dos Bombeiros Voluntários de Góis, encerrar a cerimónia, realçando que a concentração é “o maior evento do concelho”. Recordando que na primeira edição tiveram “pouco mais de uma centena de participantes”, Lurdes Castanheira considerou que foi necessária “coragem” para prosseguir com a organização deste evento ao longo destes 17 anos.

Fonte: D.C.
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